Todas as Semanas destinamos o primeiro período da manhã de terça-feira ao projecto “ Oficina de Escrita e Leitura”.
Esta semana a proposta era:
Escreve um texto a partir da situação:
Imagina que vais viajar de balão com o teu melhor amigo.
Faz o relato dessa viagem.
“Viagem de balão”
Depois da apresentação de todos os textos produzidos, achamos que estes eram os mais criativos:
“Viagem de balão”
Eu estou num balão
com o meu amigo Tomás.
Eu estou a jogar às cartas
e ele a comer ananás.
Estamos a ver uma estrela
um ovni e o sol.
E nós até chegamos
a ver a luz do farol.
O balão foi para Saturno,
Para Marte e Plutão.
Mas um marciano apanhou-o
E deu-lhe o nome de João.
O marciano deixou
O balão fugir.
E a Maria Inês estava preocupada
onde iria cair?
Eles foram para Terra
viram logo uma porca.
E a Maria Inês reclamou
Estou farta de ser minorca.
O Tomás
não estava contente.
Devia ter gostado mais
Era de um balão de ar quente.
A Maria Inês concordou
Porque escolhemos um balão normal?
E usar a máquina de encolher
foi um castigo fatal.
E quando foram para Mercúrio
Acertou-lhes um foguetão
E ficaram logo queimados
Com a lava do vulcão.
Maria Inês e Tomás Lopes
“Viagem de balão”
A Maria Ana tinha convidado a Joana para uma festa de pijama na casa dela e provavelmente ficavam lá a dormir.
- Dlim, dlam, dlim, dlam! Soou a campainha.
- Mãe – chamou a Maria Ana impaciente - Deve ser a Joana, vem abrir a porta!
- Olá Maria, olá dona Matilde – disse a Joana.
- Olá – respondeu a mãe da Maria Ana - podemos falar um pouco na cozinha a sós?
- Sim - respondeu a mãe da Joana.
- Maria, vamos ouvir o que as nossas mães estão a falar.
- Boa ideia! balbuciou a Maria.
Então em biquinhos de pés , as duas amigas foram até à cozinha coscuvilhar a conversa das mães. De repente ... as duas amigas ouviram a mãe da Joana dizer:
- Não quero incomodar, D.Matilde.
- Mas a Joana não incomoda nada, até é melhor porque a Maria Ana anda a ficar triste.
- Está bem! - exclamou a D. Paula, a mãe da Joana.
As duas meninas de tão contentes gritaram:
- IUPI...IUPI..
Elas gritaram tão alto que as mães ouviram e descobriram que as filhas tinham ouvido a conversa.
- Meninas estiveram a ouvir a nossa conversa? Então já devem saber que a Joana dorme cá, não é?
- Sim, nós já sabemos, obrigada D. Matilde – agradeceu a Joana.
- Obrigada D. Paula – agradeceu a Maria Ana
Então a mãe da Joana foi-se embora.
À noite, depois do jantar, foram para o quarto e vestiram o pijama. A Maria Ana ligou a sua aparelhagem, pôs uma música e elas começaram a brincar à guerra das almofadas.
Às onze horas, a meninas estavam tão cansadas que se deitaram e num abrir e fechar de olhos adormeceram.
Mais tarde, a mãe da Maria foi ao quarto dar um beijinho de boas noites. Quando entrou no quarto viu tudo desarrumado: almofadas espalhadas, penas pelo ar e a aparelhagem ligada. A D. Matilde arrumou tudo e foi deitar-se.
A Maria Ana de repente teve um sonho e a Joana também.
A Maria entrou no sonho da Joana e a Joana entrou no sonho da Maria.
Sonharam que estavam a andar num balão de ar quente. O balão estava decorado com as fotografias das duas amigas. De repente, ouviram um trovão e começou a chover e as meninas ficaram com muito medo. Depois de uma tempestade enorme descobriu o sol. As gotas de água que caiam de um eucalipto ouviam-se bater no balão. Finalmente apareceu um lindo arco-íris com as suas sete cores. A Joana perguntou à Maria:
- Queres atravessar o arco-íris?
E a Maria respondeu:
- Sim. Boa ideia.
Então elas atravessaram o arco-íris, era tudo tão colorido! Nesse momento, não sei o que se passou, mas o sonho acabou.
De manhã, as duas meninas acordaram e contaram o sonho uma à outra, e concluiram que tinham vivido o mesmo sonho.
Joana e Maria Ana
“Viagem de balão”
Um dia dois miúdos preparam-se para fazer uma viagem de balão.
Eles eram viciados na play station, eram bons alunos e adoravam jogar à bola.
Um chamava-se Francisco, mau comportado com a família mas também muito adorado por ela. O outro era o Pedro, muito sossegado na escola, mas muito rebelde em casa. O melhor amigo destes dois era um outro Francisco, o craque da bola.
Pedro e Francisco seguiram viagem num balão de ar quente. Depois de terem passado uma noite ao frio, avistaram terras, mas não sabiam onde estavam, só sabiam que estavam muito longe de casa. Tinham que pedir ajuda. Aterraram, junto a uma pequena serra e perguntaram:
- Ó cota, onde é que nós estamos? – perguntou o Francisco.
- Ó pato estás em Vila Dentuça de Elefante
O Pedro como não estava na escola, resolveu ser um pouco malcriado e disse:
- Ó parvalhão não percebi nada do que você disse.
O cota voltou-se e disse novamente:
- Estão em Vila Dentuça de Elefante.
De regreso ao balão de ar quente, pegaram no mapa e trataram de descobrir qual era o caminho para casa, e não é que encontraram mesmo!
Disseram adeus à Vila Dentuça de Elefante e conseguiram chegar a casa sãos e salvos.
Francisco Góis e Pedro Cabral
Esta semana a proposta era:
Escreve um texto a partir da situação:
Imagina que vais viajar de balão com o teu melhor amigo.
Faz o relato dessa viagem.
“Viagem de balão”
Depois da apresentação de todos os textos produzidos, achamos que estes eram os mais criativos:
“Viagem de balão”
Eu estou num balão
com o meu amigo Tomás.
Eu estou a jogar às cartas
e ele a comer ananás.
Estamos a ver uma estrela
um ovni e o sol.
E nós até chegamos
a ver a luz do farol.
O balão foi para Saturno,
Para Marte e Plutão.
Mas um marciano apanhou-o
E deu-lhe o nome de João.
O marciano deixou
O balão fugir.
E a Maria Inês estava preocupada
onde iria cair?
Eles foram para Terra
viram logo uma porca.
E a Maria Inês reclamou
Estou farta de ser minorca.
O Tomás
não estava contente.
Devia ter gostado mais
Era de um balão de ar quente.
A Maria Inês concordou
Porque escolhemos um balão normal?
E usar a máquina de encolher
foi um castigo fatal.
E quando foram para Mercúrio
Acertou-lhes um foguetão
E ficaram logo queimados
Com a lava do vulcão.
Maria Inês e Tomás Lopes
“Viagem de balão”
A Maria Ana tinha convidado a Joana para uma festa de pijama na casa dela e provavelmente ficavam lá a dormir.
- Dlim, dlam, dlim, dlam! Soou a campainha.
- Mãe – chamou a Maria Ana impaciente - Deve ser a Joana, vem abrir a porta!
- Olá Maria, olá dona Matilde – disse a Joana.
- Olá – respondeu a mãe da Maria Ana - podemos falar um pouco na cozinha a sós?
- Sim - respondeu a mãe da Joana.
- Maria, vamos ouvir o que as nossas mães estão a falar.
- Boa ideia! balbuciou a Maria.
Então em biquinhos de pés , as duas amigas foram até à cozinha coscuvilhar a conversa das mães. De repente ... as duas amigas ouviram a mãe da Joana dizer:
- Não quero incomodar, D.Matilde.
- Mas a Joana não incomoda nada, até é melhor porque a Maria Ana anda a ficar triste.
- Está bem! - exclamou a D. Paula, a mãe da Joana.
As duas meninas de tão contentes gritaram:
- IUPI...IUPI..
Elas gritaram tão alto que as mães ouviram e descobriram que as filhas tinham ouvido a conversa.
- Meninas estiveram a ouvir a nossa conversa? Então já devem saber que a Joana dorme cá, não é?
- Sim, nós já sabemos, obrigada D. Matilde – agradeceu a Joana.
- Obrigada D. Paula – agradeceu a Maria Ana
Então a mãe da Joana foi-se embora.
À noite, depois do jantar, foram para o quarto e vestiram o pijama. A Maria Ana ligou a sua aparelhagem, pôs uma música e elas começaram a brincar à guerra das almofadas.
Às onze horas, a meninas estavam tão cansadas que se deitaram e num abrir e fechar de olhos adormeceram.
Mais tarde, a mãe da Maria foi ao quarto dar um beijinho de boas noites. Quando entrou no quarto viu tudo desarrumado: almofadas espalhadas, penas pelo ar e a aparelhagem ligada. A D. Matilde arrumou tudo e foi deitar-se.
A Maria Ana de repente teve um sonho e a Joana também.
A Maria entrou no sonho da Joana e a Joana entrou no sonho da Maria.
Sonharam que estavam a andar num balão de ar quente. O balão estava decorado com as fotografias das duas amigas. De repente, ouviram um trovão e começou a chover e as meninas ficaram com muito medo. Depois de uma tempestade enorme descobriu o sol. As gotas de água que caiam de um eucalipto ouviam-se bater no balão. Finalmente apareceu um lindo arco-íris com as suas sete cores. A Joana perguntou à Maria:
- Queres atravessar o arco-íris?
E a Maria respondeu:
- Sim. Boa ideia.
Então elas atravessaram o arco-íris, era tudo tão colorido! Nesse momento, não sei o que se passou, mas o sonho acabou.
De manhã, as duas meninas acordaram e contaram o sonho uma à outra, e concluiram que tinham vivido o mesmo sonho.
Joana e Maria Ana
“Viagem de balão”
Um dia dois miúdos preparam-se para fazer uma viagem de balão.
Eles eram viciados na play station, eram bons alunos e adoravam jogar à bola.
Um chamava-se Francisco, mau comportado com a família mas também muito adorado por ela. O outro era o Pedro, muito sossegado na escola, mas muito rebelde em casa. O melhor amigo destes dois era um outro Francisco, o craque da bola.
Pedro e Francisco seguiram viagem num balão de ar quente. Depois de terem passado uma noite ao frio, avistaram terras, mas não sabiam onde estavam, só sabiam que estavam muito longe de casa. Tinham que pedir ajuda. Aterraram, junto a uma pequena serra e perguntaram:
- Ó cota, onde é que nós estamos? – perguntou o Francisco.
- Ó pato estás em Vila Dentuça de Elefante
O Pedro como não estava na escola, resolveu ser um pouco malcriado e disse:
- Ó parvalhão não percebi nada do que você disse.
O cota voltou-se e disse novamente:
- Estão em Vila Dentuça de Elefante.
De regreso ao balão de ar quente, pegaram no mapa e trataram de descobrir qual era o caminho para casa, e não é que encontraram mesmo!
Disseram adeus à Vila Dentuça de Elefante e conseguiram chegar a casa sãos e salvos.
Francisco Góis e Pedro Cabral
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