O Dário quis partipar no blogue escrevendo um poema como o João Pedro Mésseder.
Inveja
Invejo as ondas do mar,
invejo os raios do sol,
invejo as folhas das árvores,
invejo o azul do céu,
invejo o canto do ribeiro,
invejo a altura da torre,
invejo a cor do relvado,
e as árvores que estão ao meu lado.
Dário José Lourenço Caixinha.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Amor é...
A Ana Catarina também dedicou alguns momentos de escrita ao AMOR e escreveu:
AMOR É...
- Um diamante brilhante.
- Uma rosa vermelha.
- Um sonho de fantasia.
- Um dia cheio de luz.
- Um pássaro a cantar.
- Um livro cheio de aventuras.
-Ondas do mar a flutuar.
- E um menino a brincar
que me faz Amar.
Ana Catarina
AMOR É...
- Um diamante brilhante.
- Uma rosa vermelha.
- Um sonho de fantasia.
- Um dia cheio de luz.
- Um pássaro a cantar.
- Um livro cheio de aventuras.
-Ondas do mar a flutuar.
- E um menino a brincar
que me faz Amar.
Ana Catarina
Poemas
No tempo de Plano Individual de Trabalho, alguns meninos fizeram poemas e quiseram colocá-los no blogue.
Mãe tu és:
O meu amor florido
e não perdido.
O meu diamante
saltitante.
O meu coração
de melão.
O meu girassol
ao sol.
Maria Inês e João Pedro
Imitando a Maria Alberta Menéres, o Francisco Viana continuou a Lengalenga do Vento e escreveu:
Lengalenga do Vento
Andava o senhor vento
um dia passeando
encontrou a formiga:
-Senhor vento, que força!
Lá caí de barriga!
Andava o senhor vento
pé ante pé na vinha
quando avistou um cão:
-Senhor vento, que força!
Fui de focinho ao chão!
Andava o senhor vento
bailando no olival
quando avistou um lagarto:
-Senhor vento, que força!
cuidado ainda sou comido por um gato!
Andava o senhor vento
correndo no jardim
quando viu uma flor:
-Senhor vento, que força!
Até perdi o meu calor!
Andava o senhor vento
a brincar na rua
quando viu uma cereja:
- Senhor vento, que força!
Quase me atirou para a igreja!
Andava o senhor vento
a rir pelo pinhal
avistou uma galinha:
- Senhor vento, que força!
Quase me acertou com uma pinha!
Andava o senhor vento
foi para o alto do monte
e avistou um moinho:
- Senhor vento, que bom
que belo ventinho!
Francisco Viana
Mãe tu és:
O meu amor florido
e não perdido.
O meu diamante
saltitante.
O meu coração
de melão.
O meu girassol
ao sol.
Maria Inês e João Pedro
Imitando a Maria Alberta Menéres, o Francisco Viana continuou a Lengalenga do Vento e escreveu:
Lengalenga do Vento
Andava o senhor vento
um dia passeando
encontrou a formiga:
-Senhor vento, que força!
Lá caí de barriga!
Andava o senhor vento
pé ante pé na vinha
quando avistou um cão:
-Senhor vento, que força!
Fui de focinho ao chão!
Andava o senhor vento
bailando no olival
quando avistou um lagarto:
-Senhor vento, que força!
cuidado ainda sou comido por um gato!
Andava o senhor vento
correndo no jardim
quando viu uma flor:
-Senhor vento, que força!
Até perdi o meu calor!
Andava o senhor vento
a brincar na rua
quando viu uma cereja:
- Senhor vento, que força!
Quase me atirou para a igreja!
Andava o senhor vento
a rir pelo pinhal
avistou uma galinha:
- Senhor vento, que força!
Quase me acertou com uma pinha!
Andava o senhor vento
foi para o alto do monte
e avistou um moinho:
- Senhor vento, que bom
que belo ventinho!
Francisco Viana
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Uma paixão
Na nossa sala temos um menino com Necessidades Educativas Especiais, o Zé Maria.
O Zé Maria é um menino de que todos gostamos muito, e que tanto na sala de aula como em toda a escola é muito acarinhado. É o nosso Zé Maria.
Como não temos trabalhos de escrita do Zé Maria para publicar no nosso blogue, tomámos a liberdade de publicar este texto que foi escrito pela sua irmã mais velha e que a mãe do Zé nos trouxe para ser lido na turma.
Apaixonei-me!
Foi no dia 28 de Maio de 1996 que tudo começou.
Tinha eu apenas 20 meses, quando o meu irmão nasceu. Nunca pensei que a minha vida mudasse desta maneira por causa de um irmão!
Num abrir e fechar de olhos, ele cresceu e eu fui-me habituando à deficiência dele... Ao princípio não compreendia por que motivo ele era assim e, por isso, sofri muito ao pé de certas crianças que andavam na escola, do primeiro até ao quarto ano. Sempre a gozarem comigo como se eu tivesse culpa, que os meus irmãos não fossem todos “normais”.
“Normal” é uma palavra muito forte, pois o meu irmão é normal, aliás para mim é perfeito!
À medida que fui crescendo fui gostando cada vez mais dele. Ele é para mim, o que ninguém consegue ser, ele é o “Super” mano...e acho que gosto dele de uma forma especial...
Esses anos foram um inferno! Ter de ouvir e aturar pessoas que nos chamam o género “irmã do baboso”, ou então quando sabem que tenho um irmão deficiente, simplesmente mudam de balneário ( esta situação passou-se na piscina).
A única vez que eu estive a altura de responder foi na praia. Um miúdo virou-se para o pai e disse “ ainda bem que eu não tenho um irmão daqueles” e eu respondi “Ainda bem, porque se o tivesses eu não conseguiria passar os melhores momentos da minha vida”. Custou-me muito ouvir o que o miúdo disse ao pai.
O modo como ele fala não me importa, pois, para mim, ele fala normalmente. Mas tenho de admitir que todas estas coisas, eu só as vejo desta maneira, porque ele é meu irmão. Costumo dizer que a língua dele é o “zezês”. Foi ele que criou a sua própria língua o que eu acho bastante original.
Para mim, um pequeno gesto dele, como por exemplo, chamar-me mãe, deixa-me a chorar de felicidade, pois quer dizer que eu sou especial para ele e ele mostra à sua maneira, que gosta tanto de mim como eu dele.
Graças a ele cresci, graças a ele tenho a mentalidade, a maturidade que tenho, graças a ele sou como sou. Ele para mim é muito mais que um irmão. Custa-me pensar, e tenho muito medo de pensar, como seria a minha vida sem ele.
Acho que comecei a gostar tanto dele porque perguntei e procurei saber informações de pessoas como ele, e também tentei ajudar pessoas assim ( fiz voluntariado no centro de paralesia cerebral). Felizmente tenho muitos amigos que me apoiam e me ajudam. Muitas noites chorei, mas o mais importante para mim é ter um irmão como ele que amo sem poder mais, uma paixão recheada de muito carinho.
Neste momento está ao meu lado a fazer aquelas festinhas e a dizer aquelas coisas que eu adoro! Tenho muito orgulho no mano que tenho e por ele fazia tudo! Não peço para ele ser normal porque é assim como ele é que eu vivo a grande paixão da minha vida! Por mim continuava a escrever porque tudo o que sinto por ele dava para encher mais de cem páginas. Ele é um miúdo muito querido e nunca fica triste posso dizer que me dá muita energia no meu dia-a-dia.
Sou uma irmã babada e com muitos motivos para isso!!!
AMO-TE MEU IRMÃO ZÉ! ÉS TUDO PARA MIM!
O Zé Maria é um menino de que todos gostamos muito, e que tanto na sala de aula como em toda a escola é muito acarinhado. É o nosso Zé Maria.
Como não temos trabalhos de escrita do Zé Maria para publicar no nosso blogue, tomámos a liberdade de publicar este texto que foi escrito pela sua irmã mais velha e que a mãe do Zé nos trouxe para ser lido na turma.
Apaixonei-me!
Foi no dia 28 de Maio de 1996 que tudo começou.
Tinha eu apenas 20 meses, quando o meu irmão nasceu. Nunca pensei que a minha vida mudasse desta maneira por causa de um irmão!
Num abrir e fechar de olhos, ele cresceu e eu fui-me habituando à deficiência dele... Ao princípio não compreendia por que motivo ele era assim e, por isso, sofri muito ao pé de certas crianças que andavam na escola, do primeiro até ao quarto ano. Sempre a gozarem comigo como se eu tivesse culpa, que os meus irmãos não fossem todos “normais”.
“Normal” é uma palavra muito forte, pois o meu irmão é normal, aliás para mim é perfeito!
À medida que fui crescendo fui gostando cada vez mais dele. Ele é para mim, o que ninguém consegue ser, ele é o “Super” mano...e acho que gosto dele de uma forma especial...
Esses anos foram um inferno! Ter de ouvir e aturar pessoas que nos chamam o género “irmã do baboso”, ou então quando sabem que tenho um irmão deficiente, simplesmente mudam de balneário ( esta situação passou-se na piscina).
A única vez que eu estive a altura de responder foi na praia. Um miúdo virou-se para o pai e disse “ ainda bem que eu não tenho um irmão daqueles” e eu respondi “Ainda bem, porque se o tivesses eu não conseguiria passar os melhores momentos da minha vida”. Custou-me muito ouvir o que o miúdo disse ao pai.
O modo como ele fala não me importa, pois, para mim, ele fala normalmente. Mas tenho de admitir que todas estas coisas, eu só as vejo desta maneira, porque ele é meu irmão. Costumo dizer que a língua dele é o “zezês”. Foi ele que criou a sua própria língua o que eu acho bastante original.
Para mim, um pequeno gesto dele, como por exemplo, chamar-me mãe, deixa-me a chorar de felicidade, pois quer dizer que eu sou especial para ele e ele mostra à sua maneira, que gosta tanto de mim como eu dele.
Graças a ele cresci, graças a ele tenho a mentalidade, a maturidade que tenho, graças a ele sou como sou. Ele para mim é muito mais que um irmão. Custa-me pensar, e tenho muito medo de pensar, como seria a minha vida sem ele.
Acho que comecei a gostar tanto dele porque perguntei e procurei saber informações de pessoas como ele, e também tentei ajudar pessoas assim ( fiz voluntariado no centro de paralesia cerebral). Felizmente tenho muitos amigos que me apoiam e me ajudam. Muitas noites chorei, mas o mais importante para mim é ter um irmão como ele que amo sem poder mais, uma paixão recheada de muito carinho.
Neste momento está ao meu lado a fazer aquelas festinhas e a dizer aquelas coisas que eu adoro! Tenho muito orgulho no mano que tenho e por ele fazia tudo! Não peço para ele ser normal porque é assim como ele é que eu vivo a grande paixão da minha vida! Por mim continuava a escrever porque tudo o que sinto por ele dava para encher mais de cem páginas. Ele é um miúdo muito querido e nunca fica triste posso dizer que me dá muita energia no meu dia-a-dia.
Sou uma irmã babada e com muitos motivos para isso!!!
AMO-TE MEU IRMÃO ZÉ! ÉS TUDO PARA MIM!
Oficina de Escrita e Leitura
Todas as Semanas destinamos o primeiro período da manhã de terça-feira ao projecto “ Oficina de Escrita e Leitura”.
Esta semana a proposta era:
Escreve um texto a partir da situação:
Imagina que vais viajar de balão com o teu melhor amigo.
Faz o relato dessa viagem.
“Viagem de balão”
Depois da apresentação de todos os textos produzidos, achamos que estes eram os mais criativos:
“Viagem de balão”
Eu estou num balão
com o meu amigo Tomás.
Eu estou a jogar às cartas
e ele a comer ananás.
Estamos a ver uma estrela
um ovni e o sol.
E nós até chegamos
a ver a luz do farol.
O balão foi para Saturno,
Para Marte e Plutão.
Mas um marciano apanhou-o
E deu-lhe o nome de João.
O marciano deixou
O balão fugir.
E a Maria Inês estava preocupada
onde iria cair?
Eles foram para Terra
viram logo uma porca.
E a Maria Inês reclamou
Estou farta de ser minorca.
O Tomás
não estava contente.
Devia ter gostado mais
Era de um balão de ar quente.
A Maria Inês concordou
Porque escolhemos um balão normal?
E usar a máquina de encolher
foi um castigo fatal.
E quando foram para Mercúrio
Acertou-lhes um foguetão
E ficaram logo queimados
Com a lava do vulcão.
Maria Inês e Tomás Lopes
“Viagem de balão”
A Maria Ana tinha convidado a Joana para uma festa de pijama na casa dela e provavelmente ficavam lá a dormir.
- Dlim, dlam, dlim, dlam! Soou a campainha.
- Mãe – chamou a Maria Ana impaciente - Deve ser a Joana, vem abrir a porta!
- Olá Maria, olá dona Matilde – disse a Joana.
- Olá – respondeu a mãe da Maria Ana - podemos falar um pouco na cozinha a sós?
- Sim - respondeu a mãe da Joana.
- Maria, vamos ouvir o que as nossas mães estão a falar.
- Boa ideia! balbuciou a Maria.
Então em biquinhos de pés , as duas amigas foram até à cozinha coscuvilhar a conversa das mães. De repente ... as duas amigas ouviram a mãe da Joana dizer:
- Não quero incomodar, D.Matilde.
- Mas a Joana não incomoda nada, até é melhor porque a Maria Ana anda a ficar triste.
- Está bem! - exclamou a D. Paula, a mãe da Joana.
As duas meninas de tão contentes gritaram:
- IUPI...IUPI..
Elas gritaram tão alto que as mães ouviram e descobriram que as filhas tinham ouvido a conversa.
- Meninas estiveram a ouvir a nossa conversa? Então já devem saber que a Joana dorme cá, não é?
- Sim, nós já sabemos, obrigada D. Matilde – agradeceu a Joana.
- Obrigada D. Paula – agradeceu a Maria Ana
Então a mãe da Joana foi-se embora.
À noite, depois do jantar, foram para o quarto e vestiram o pijama. A Maria Ana ligou a sua aparelhagem, pôs uma música e elas começaram a brincar à guerra das almofadas.
Às onze horas, a meninas estavam tão cansadas que se deitaram e num abrir e fechar de olhos adormeceram.
Mais tarde, a mãe da Maria foi ao quarto dar um beijinho de boas noites. Quando entrou no quarto viu tudo desarrumado: almofadas espalhadas, penas pelo ar e a aparelhagem ligada. A D. Matilde arrumou tudo e foi deitar-se.
A Maria Ana de repente teve um sonho e a Joana também.
A Maria entrou no sonho da Joana e a Joana entrou no sonho da Maria.
Sonharam que estavam a andar num balão de ar quente. O balão estava decorado com as fotografias das duas amigas. De repente, ouviram um trovão e começou a chover e as meninas ficaram com muito medo. Depois de uma tempestade enorme descobriu o sol. As gotas de água que caiam de um eucalipto ouviam-se bater no balão. Finalmente apareceu um lindo arco-íris com as suas sete cores. A Joana perguntou à Maria:
- Queres atravessar o arco-íris?
E a Maria respondeu:
- Sim. Boa ideia.
Então elas atravessaram o arco-íris, era tudo tão colorido! Nesse momento, não sei o que se passou, mas o sonho acabou.
De manhã, as duas meninas acordaram e contaram o sonho uma à outra, e concluiram que tinham vivido o mesmo sonho.
Joana e Maria Ana
“Viagem de balão”
Um dia dois miúdos preparam-se para fazer uma viagem de balão.
Eles eram viciados na play station, eram bons alunos e adoravam jogar à bola.
Um chamava-se Francisco, mau comportado com a família mas também muito adorado por ela. O outro era o Pedro, muito sossegado na escola, mas muito rebelde em casa. O melhor amigo destes dois era um outro Francisco, o craque da bola.
Pedro e Francisco seguiram viagem num balão de ar quente. Depois de terem passado uma noite ao frio, avistaram terras, mas não sabiam onde estavam, só sabiam que estavam muito longe de casa. Tinham que pedir ajuda. Aterraram, junto a uma pequena serra e perguntaram:
- Ó cota, onde é que nós estamos? – perguntou o Francisco.
- Ó pato estás em Vila Dentuça de Elefante
O Pedro como não estava na escola, resolveu ser um pouco malcriado e disse:
- Ó parvalhão não percebi nada do que você disse.
O cota voltou-se e disse novamente:
- Estão em Vila Dentuça de Elefante.
De regreso ao balão de ar quente, pegaram no mapa e trataram de descobrir qual era o caminho para casa, e não é que encontraram mesmo!
Disseram adeus à Vila Dentuça de Elefante e conseguiram chegar a casa sãos e salvos.
Francisco Góis e Pedro Cabral
Esta semana a proposta era:
Escreve um texto a partir da situação:
Imagina que vais viajar de balão com o teu melhor amigo.
Faz o relato dessa viagem.
“Viagem de balão”
Depois da apresentação de todos os textos produzidos, achamos que estes eram os mais criativos:
“Viagem de balão”
Eu estou num balão
com o meu amigo Tomás.
Eu estou a jogar às cartas
e ele a comer ananás.
Estamos a ver uma estrela
um ovni e o sol.
E nós até chegamos
a ver a luz do farol.
O balão foi para Saturno,
Para Marte e Plutão.
Mas um marciano apanhou-o
E deu-lhe o nome de João.
O marciano deixou
O balão fugir.
E a Maria Inês estava preocupada
onde iria cair?
Eles foram para Terra
viram logo uma porca.
E a Maria Inês reclamou
Estou farta de ser minorca.
O Tomás
não estava contente.
Devia ter gostado mais
Era de um balão de ar quente.
A Maria Inês concordou
Porque escolhemos um balão normal?
E usar a máquina de encolher
foi um castigo fatal.
E quando foram para Mercúrio
Acertou-lhes um foguetão
E ficaram logo queimados
Com a lava do vulcão.
Maria Inês e Tomás Lopes
“Viagem de balão”
A Maria Ana tinha convidado a Joana para uma festa de pijama na casa dela e provavelmente ficavam lá a dormir.
- Dlim, dlam, dlim, dlam! Soou a campainha.
- Mãe – chamou a Maria Ana impaciente - Deve ser a Joana, vem abrir a porta!
- Olá Maria, olá dona Matilde – disse a Joana.
- Olá – respondeu a mãe da Maria Ana - podemos falar um pouco na cozinha a sós?
- Sim - respondeu a mãe da Joana.
- Maria, vamos ouvir o que as nossas mães estão a falar.
- Boa ideia! balbuciou a Maria.
Então em biquinhos de pés , as duas amigas foram até à cozinha coscuvilhar a conversa das mães. De repente ... as duas amigas ouviram a mãe da Joana dizer:
- Não quero incomodar, D.Matilde.
- Mas a Joana não incomoda nada, até é melhor porque a Maria Ana anda a ficar triste.
- Está bem! - exclamou a D. Paula, a mãe da Joana.
As duas meninas de tão contentes gritaram:
- IUPI...IUPI..
Elas gritaram tão alto que as mães ouviram e descobriram que as filhas tinham ouvido a conversa.
- Meninas estiveram a ouvir a nossa conversa? Então já devem saber que a Joana dorme cá, não é?
- Sim, nós já sabemos, obrigada D. Matilde – agradeceu a Joana.
- Obrigada D. Paula – agradeceu a Maria Ana
Então a mãe da Joana foi-se embora.
À noite, depois do jantar, foram para o quarto e vestiram o pijama. A Maria Ana ligou a sua aparelhagem, pôs uma música e elas começaram a brincar à guerra das almofadas.
Às onze horas, a meninas estavam tão cansadas que se deitaram e num abrir e fechar de olhos adormeceram.
Mais tarde, a mãe da Maria foi ao quarto dar um beijinho de boas noites. Quando entrou no quarto viu tudo desarrumado: almofadas espalhadas, penas pelo ar e a aparelhagem ligada. A D. Matilde arrumou tudo e foi deitar-se.
A Maria Ana de repente teve um sonho e a Joana também.
A Maria entrou no sonho da Joana e a Joana entrou no sonho da Maria.
Sonharam que estavam a andar num balão de ar quente. O balão estava decorado com as fotografias das duas amigas. De repente, ouviram um trovão e começou a chover e as meninas ficaram com muito medo. Depois de uma tempestade enorme descobriu o sol. As gotas de água que caiam de um eucalipto ouviam-se bater no balão. Finalmente apareceu um lindo arco-íris com as suas sete cores. A Joana perguntou à Maria:
- Queres atravessar o arco-íris?
E a Maria respondeu:
- Sim. Boa ideia.
Então elas atravessaram o arco-íris, era tudo tão colorido! Nesse momento, não sei o que se passou, mas o sonho acabou.
De manhã, as duas meninas acordaram e contaram o sonho uma à outra, e concluiram que tinham vivido o mesmo sonho.
Joana e Maria Ana
“Viagem de balão”
Um dia dois miúdos preparam-se para fazer uma viagem de balão.
Eles eram viciados na play station, eram bons alunos e adoravam jogar à bola.
Um chamava-se Francisco, mau comportado com a família mas também muito adorado por ela. O outro era o Pedro, muito sossegado na escola, mas muito rebelde em casa. O melhor amigo destes dois era um outro Francisco, o craque da bola.
Pedro e Francisco seguiram viagem num balão de ar quente. Depois de terem passado uma noite ao frio, avistaram terras, mas não sabiam onde estavam, só sabiam que estavam muito longe de casa. Tinham que pedir ajuda. Aterraram, junto a uma pequena serra e perguntaram:
- Ó cota, onde é que nós estamos? – perguntou o Francisco.
- Ó pato estás em Vila Dentuça de Elefante
O Pedro como não estava na escola, resolveu ser um pouco malcriado e disse:
- Ó parvalhão não percebi nada do que você disse.
O cota voltou-se e disse novamente:
- Estão em Vila Dentuça de Elefante.
De regreso ao balão de ar quente, pegaram no mapa e trataram de descobrir qual era o caminho para casa, e não é que encontraram mesmo!
Disseram adeus à Vila Dentuça de Elefante e conseguiram chegar a casa sãos e salvos.
Francisco Góis e Pedro Cabral
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Poema ao Francisco
Aproveitando um momento de Plano Individual de Trabalho a Maria Ana esceveu este poema, mas eu garanto que este menino não é da nossa sala!
Vejam lá se vocês sabem quem é. Se o encontrarem devem aconselhá-lo a portar-se melhor.
Poema ao Francisco
Era uma vez um marau
que gostava muito de carapau.
Esse marau chamava-se Francisco
e também gostava muito de marisco.
A professora bem o avisava
mas o Francisco não se ralava.
Tinha outro amigo chamado Tomás
que gostava muito de ananás.
que adorava comer popia.
E assim acabou o poema
que nos revela um grande dilema.
Maria Ana Veríssimo
Vejam lá se vocês sabem quem é. Se o encontrarem devem aconselhá-lo a portar-se melhor.
Poema ao Francisco
Era uma vez um marau
que gostava muito de carapau.
Esse marau chamava-se Francisco
e também gostava muito de marisco.
Tinha muito más notas
e não aceitava as derrotas.
A professora bem o avisava
mas o Francisco não se ralava.
Tinha outro amigo chamado Tomás
que gostava muito de ananás.
que adorava comer popia.
E assim acabou o poema
que nos revela um grande dilema.
Maria Ana Veríssimo
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Pequenos e grandes poetas
Num momento de leitura dedicado à poesia, lemos um dos poemas de João Pedro Mésseder.
Inveja
Invejo a raiz da árvore
invejo a neve da serra,
invejo o canto da fonte,
invejo o leito do rio,
invejo as margens do lago,
invejo o fundo do mar
e a nuvem que vejo passar.
Depois foi a vez da Nicoli Kocinba escrever um poema "à maneira de João Pedro Mésseder".
Inveja
Invejo a beleza da fonte,
invejo o brilho do fundo do mar,
invejo a cor da flor,
invejo o brilho das estrelas,
invejo o verde das folhas,
invejo o azul do céu,
invejo o pássaro a voar
e entre as nuvens andar.
Inveja
Invejo a raiz da árvore
invejo a neve da serra,
invejo o canto da fonte,
invejo o leito do rio,
invejo as margens do lago,
invejo o fundo do mar
e a nuvem que vejo passar.
Depois foi a vez da Nicoli Kocinba escrever um poema "à maneira de João Pedro Mésseder".
Inveja
Invejo a beleza da fonte,
invejo o brilho do fundo do mar,
invejo a cor da flor,
invejo o brilho das estrelas,
invejo o verde das folhas,
invejo o azul do céu,
invejo o pássaro a voar
e entre as nuvens andar.
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